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Bem-vindo à geração nós

  • Foto do escritor: Nós
    Nós
  • 2 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de nov. de 2019

Entenda o que é a economia colaborativa


A economia compartilhada é um novo modelo de negócios que herda princípios do capitalismo e do socialismo, ou seja, vê a sociedade de forma mais consciente, mas não deixa de lucrar ou empreender. Ela promove o acesso em detrimento da posse, isso significa que você não precisa mais comprar coisas: pode usá-las e depois devolvê-las (ou “emprestar” para outras pessoas). Um exemplo disso são as bicicletas ou patinetes de aluguel, como Yellow ou Grin.


Mas, não para por aí: esse modelo muda também a percepção de consumo e emprego da sociedade. O autor do livro Economia compartilhada: O Fim do Emprego e a Ascensão do Capitalismo de Multidão, Arun Sundararajan explica que isso acontece porque as pessoas deixam de trabalhar para empresas e passam a fazer parte delas.


Os hábitos de consumo também evoluíram por conta das transformações dos papéis de clientes, produtos e direitos de propriedade. No livro A sociedade com custo marginal zero, o economista Jeremy Rifkin mostra que estas modificações vieram da Terceira Revolução Industrial, em que a Internet das Coisas (IdC) conecta todos em uma rede global integrada, alimentada em tempo real.


A economia colaborativa também se opõe ao desperdício e a obsolescência de coisas, pessoas e lugares. Aliás, ela nasceu com o objetivo de acabar com o consumo excessivo, que além de poluir o meio ambiente, não faz bem para a sociedade – econômica e psicologicamente.


No mundo compartilhado, pessoas fornecem produtos e serviços para pessoas. Sabe aquele quartinho extra que está parado? Se você alugar pelo Airbnb, vai ter uma renda extra e ainda ajudar pessoas de outras cidades a encontrar um lugar bom e barato para hospedagem. Como explica Sundararajan: “você é remunerado pela pessoa a quem presta um serviço, e remunera o prestador que compartilha algo com você”.


Nela, há mais confiança entre as pessoas e percebemos que quando compartilhamos, não ficamos sem, mas fazemos com que todos tenham acesso. Deixamos de lado a geração “eu” para viver na geração “nós”.

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